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Alopecia Areata: Causas, Tratamentos e Como Lidar com a Queda de Cabelo

  • Foto do escritor: Carla Knust
    Carla Knust
  • 1 de mai.
  • 3 min de leitura

A queda de cabelo em placas, acompanhada por uma sensação de impotência e angústia, é uma realidade para milhões de pessoas que convivem com a alopecia areata. Essa condição autoimune, que afeta cerca de 2% da população mundial, vai muito além da estética: impacta a autoestima e a qualidade de vida. Neste artigo, você entenderá as causas, descobrirá tratamentos inovadores e aprenderá estratégias práticas para enfrentar essa jornada com confiança.


O Que é Alopecia Areata?


A alopecia areata é uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca os folículos capilares, interrompendo o crescimento dos fios. O resultado são áreas circulares sem cabelo, que podem surgir no couro cabeludo, sobrancelhas, barba ou outras regiões do corpo. A condição não é contagiosa e pode afetar homens, mulheres e crianças, independentemente da idade ou etnia.


homem com queda de cabelo, calvicie
Alopecia areata

Dados importantes:

  • Prevalência: 1 em cada 1.000 pessoas desenvolve alopecia areata ao longo da vida.

  • Ligação genética: 20% dos pacientes têm histórico familiar da doença.

  • Recorrência: 30-50% dos casos apresentam regressão espontânea, mas as recaídas são comuns.


Causas e Fatores Desencadeantes


A alopecia areata ocorre devido a uma combinação de predisposição genética e fatores ambientais:

  1. Resposta autoimune: Linfócitos T atacam células dos folículos capilares, consideradas erroneamente uma ameaça.

  2. Estresse emocional: Eventos traumáticos (perda de um ente querido, divórcio) estão ligados ao surgimento ou piora das lesões.

  3. Doenças associadas: Pacientes com vitiligo, lúpus ou tireoidite de Hashimoto têm maior risco.

  4. Infecções virais ou bacterianas: Podem desequilibrar o sistema imunológico.


Sintomas e Diagnóstico


  • Sintomas comuns:

    • Queda repentina de cabelo em áreas arredondadas e lisas (sem inflamação ou cicatrizes).

    • Coceira leve ou sensação de formigamento antes da queda.

    • Unhas frágeis, com sulcos ou manchas brancas (30% dos casos).


  • Diagnóstico:O dermatologista realiza exame clínico e pode solicitar tricoscopia (análise com lente de aumento) ou biópsia para diferenciar de outras causas, como micose ou alopecia androgenética.


Tratamentos Eficazes


O objetivo é interromper a atividade inflamatória e estimular a regeneração dos fios. As opções variam conforme a gravidade:

1. Tratamentos Tópicos

  • Corticoides em creme ou loção: Reduzem a inflamação local.

  • Minoxidil 5%: Estimula o crescimento, mas requer uso contínuo.


2. Infiltrações com Corticoides

Injeções intralesionais (a cada 4-6 semanas) são eficazes para áreas pequenas, com resultados visíveis em 2-3 meses.


3. Imunoterapia Tópica

Aplicação de difenilciclopropenona (DPCP) no couro cabeludo, que provoca uma reação alérgica controlada para "distrair" o sistema imunológico.


4. Tratamentos Sistêmicos

  • Corticoides orais: Usados por curto prazo em casos extensos.

  • JAK inibidores (tofacitinibe, baricitinibe): Medicamentos inovadores que bloqueiam vias inflamatórias, com eficácia comprovada em estudos recentes.


5. Terapias Emergentes

  • Microagulhamento com PRP (plasma rico em plaquetas): Estimula a regeneração dos folículos.

  • Laser de baixa intensidade (LLLT): Aumenta a circulação sanguínea na região afetada.


Como Lidar com o Impacto Emocional


A alopecia areata está ligada a ansiedade, depressão e isolamento social. Estratégias para recuperar a confiança incluem:

  • Cosméticos camufladores: Spray capilar com micropigmentação, perucas de fibra natural ou lenços estilizados.

  • Apoio psicológico: Terapia cognitivo-comportamental (TCC) ajuda a enfrentar o estigma e a insegurança.

  • Grupos de apoio: Compartilhar experiências com outros pacientes reduz a sensação de solidão.


Mitos e Verdades


  • Mito: "Alopecia areata é causada por falta de vitaminas." Verdade: A causa é autoimune, mas uma dieta balanceada pode fortalecer o organismo.

  • Mito: "Raspar o cabelo acelera a cura." Verdade: Não interfere na doença, mas alguns pacientes preferem raspar por estética.


Prevenção e Cuidados Diários


  • Evite traumas: Penteados apertados ou químicas agressivas (progressiva, tintura) podem piorar a queda.

  • Proteja o couro cabeludo: Use chapéu ou filtro solar em áreas expostas ao sol.

  • Maneje o estresse: Meditação, ioga e exercícios físicos regulam a resposta imune.


Conclusão: Não Está Sozinho!


A alopecia areata é uma jornada desafiadora, mas com avanços na dermatologia e suporte emocional, é possível recuperar não apenas os fios, mas também a autoestima. No Instituto Libertà, com a Dra. Carla Knust, oferecemos tratamentos personalizados, desde terapias tópicas até abordagens sistêmicas de última geração, para ajudá-lo a reconquistar sua confiança.


Agende uma consulta e descubra como podemos transformar sua relação com a saúde capilar!

 
 
 

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